10 julho 2008
MORTE POR EXCESSO DE TRABALHO NA TOYOTA
Quinta, 10 de julho de 2008, 10h42
Fonte: Associated Press
Empresas
Engenheiro japonês morre por trabalhar demais
Uma agência japonesa reguladora de trabalho concluiu que um engenheiro da montadora Toyota morreu por trabalhar demais, marcando a mais recente decisão contra o excesso de trabalho no Japão.
O trabalhador tinha 45 anos e sofria uma grande pressão como chefe de engenharia no desenvolvimento de uma versão híbrida do carro Camry, segundo afirmou Mikio Mizuno, advogado que representa a mulher do falecido, que teve sua identidade mantida em segredo.
Nos dois meses anteriores à sua morte, o engenheiro teve uma média de mais de 80 horas extras por mês. Ele constantemente trabalhava à noite e finais de semana, quando sofreu uma isquemia cardíaca em janeiro de 2006.
Segundo o advogado, a decisão da agência reguladora permitirá que os familiares do engenheiro recebam os benefícios e seguro a que ele teria direito.
Em comunicado, a Toyota afirmou que está trabalhando para melhorar o monitoramento da saúde de seus funcionários.
Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Associated Press.
Marcadores:
Acidentes do Trabalho,
excesso,
excesso de trabalho,
morte
18 junho 2008
IV FEIRA DE EPI DA ESCOLA FACTUM - UM SUCESSO!
A Turma TS 202 do Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Escola Factum de Porto Alegre/RS mostrou que logo o mercado terá novos e capacitados profissionais da prevenção. Com apenas 3 meses de aulas, pois ainda mais um ano de curso lhes aguarda, os alunos aceitaram o desafio e organizaram a IV Feita de EPIs da Escola.
A Feira é um evento anual que vem a cada oportunidade crescendo, se caracterizando com inovações, temas específicos, mas especialmente promovendo os alunos e aos alunos espaço de criação, desenvolvimento de suas competências, solidariedade e senso de qualidade no trabalho que produzem.
A TS 202 conseguiu um número recorde de EPIs, com apoio de empresas como Taurus, Ferramentas Gerais e Roan.
A Feira teve nesta edição, palestras sobre EPIs e produtos de proteção individual, nesse ponto, agradecemos a LUVEX que mostrou a importância dos cremes de proteção e seu uso correto.
A Diretora de Ensino Rita Townsend fez a abertura junto com os alunos e convidados inscritos para a primeira palestra com o Prof. João Batista, que explanou sobre a importância dos EPIs na área da Saúde.
Rita destacou o momento especial de aprendizado e formação dos alunos e o apoio da Escola para atividades pedagógicas como esta, anunciando que diversos alunos da escola que estão sendo empregados logo após o estágio.
A aluna Magda Ferraz venceu uma disputa com os colegas, e sua frase foi tema da IV Feira de EPI, qual seja: "A PREVENÇÃO DE HOJE GARANTE SEU AMANHÃ".
Para o Blog,Magda explicou que a frase buscou destacar o principal papel do Técnico em Segurança do Trabalho, que é trabalhar para garantir um amanhã seguro para trabalhadores saudáveis e com dignidade.
Aguardemos 2009 para o V Feira de EPIs lembrando que em novembro teremos outro desafio. A SIPAT DA ESCOLA FACTUM!
Parabéns a todos e um agradecimento especial a Escola Factum e àqueles alunos da TS 202 que se empenharam muito para o sucesso alcançado.
"Ser um bom profissional é uma obrigação. Ser e fazer sempre mais e melhor qualificará o bom num excelente profissional"
Fotos: Gerson Rocha
05 maio 2008
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO FABRÍCIO MARCHISIO CONTRIBUI COM O BLOG
Como sempre fez quando aluno, Fabrício segue contribuindo para o Blog, incentivando o retorno do funcionamento do mesmo.
Destaca-se que essa é atitude de um profissional que se qualifica todo tempo e que no início de carreira já está empregado e certamente irá crescer muito mais profissionalmente.
Obrigado Fabríco e o Blog está aguardando sempre tuas ótimas contribuições.
Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho – 28 de abril, 2008
2008: Minha vida, meu trabalho, meu trabalho com segurança – Gestão do risco no meio laboral
O Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho é uma campanha internacional destinada a promover tanto a saúde e a seguança no trabalho como o trabalho decente. Assim como nos anos anteriores, este ano se organizarão atividades em todo mundo. Na página web da OIT, encontram-se vários produtos destinados a apoiar estes esforços.
A OIT estima que 6.000 trabalhadores morrem todo dia no mundo por causa de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, cifra que parece estar aumentando. Além disso, cada ano se produz uns 270 milhões de acidentes de trabalho mortais (que resultam em um mínimo de três dias de afastamento do trabalho) e 160 milhões de casos novos de doenças profissionais. A OIT estima que o custo total destes acidentes e doenças equivalem a 4% do PIB global, ou mais de vinte vezes o montante glogal destinado à ajuda para o desenvolvimento.
A segurança e saúde no trabalho é motivo de preocupação em todo mundo para os governos, os empregadores, os trabalhadores e suas famílias. Algumas empresas são por natureza mais perigosas que outras, porém os imigrantes ou outros tipos de trabalhadores marginais correm mais riscos de sofrerem acidentes e problemas profissionas de saúde, devido ao pouco recurso financeiro que os obriga a aceitar trabalhos pouco seguros.
Fonte: www.ilo.org
Vantagens para as empresas de uma boa segurança e saúde no trabalho
A segurança e a saúde no trabalho é importante para as empresas, para constituir uma obrigação legal e social. As empresas valorizam o fato de a SST prevenir lesões e doenças dos trabalhadores resultantes do trabalho, mas ela é também um elemento fundamental do êxito de uma empresa.
Porque é a SST uma vertente essencial de uma boa empresa? A segurança e a saúde no trabalho:
· contribui para demonstrar que uma empresa é socialmente responsável;
· protege e reforça a imagem de marca e o valor da marca;
· ajuda a aumentar a produtividade dos trabalhadores;
· reforça o compromisso dos trabalhadores para com a empresa;
· cria mão-de-obra mais competente e mais saudável;
· reduz os custos para a empresa e as quebras de produção;
· permite que as empresas correspondam às expectativas dos clientes em matéria de SST; e
· incentiva os trabalhadores a permanecerem na vida ativa durante mais tempo.
Qualquer empresa pode obter benefícios consideráveis do investimento em SST. Melhorias simples podem aumentar a competitividade, a rentabilidade e a motivação dos trabalhadores. A aplicação de um sistema de gestão da SST garante um enquadramento eficaz para prevenir ou minimizar acidentes e problemas de saúde.
Fonte: http://osha.europa.eu/
LER E DORT: Síndromes crescem entre os trabalhadores brasileiros pela falta de prevenção
Ainda são poucas as empresas que recorrem à ajuda profissional para oferecer ambientes de trabalho propícios aos seus colaboradores. Os resultados são negativos e envolvem desde o afastamento do trabalhador até os processos trabalhistas.
Quem nunca ouviu falar nas LER - Lesões por Esforços Repetitivos - ou nos DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho? LER e DORT são conceituados como um conjunto de síndromes que atacam os nervos, músculos e tendões, especialmente dos membros superiores e do pescoço. São síndromes degenerativas e cumulativas e sempre acompanhadas de dor ou incômodo, provenientes não somente da atividade ocupacional intensiva, mas também de atividades realizadas sob intenso stress.
O termo LER - Lesão por Esforços Repetitivos é coletivo, utilizado para denominar uma síndrome da atividade ocupacional excessiva, que abrange uma gama de condições caracterizadas por desconforto ou dor persistente nos músculos, tendões etc. Entretanto, sabidamente nem todas as patologias estão relacionadas aos movimentos repetitivos, pois existem outros fatores biomecânicos causais - como esforço físico proveniente de levantamento constante de peso -, além dos fatores psicofísicos e sociológicos, que atuam sobre o problema. Por tais razões, estudiosos recomendaram que este termo fosse abandonado e se passasse a usar o termo DORT - Distúrbios Osteosmusculares Relacionados ao Trabalho, pois numa primeira fase ocorrem os distúrbios, com sintomas como fadiga, peso e dor nos membros e somente depois aparecem as lesões.
Fonte: www.viaseg.com.br
Medidas de controle podem eliminar inalação de poeiras dos trabalhadores de pedreiras
Devido ao sistema utilizado na exploração de pedreiras, os trabalhadores ficam expostos à poeira (sílica). Essa exposição respiratória nem sempre é notada, pois não possui cor, cheiro e é infimamente pequena, mas seu dano pode ser irreversível, porque não é percebido durante anos de inalação.
Nas pedreiras visitadas foram analisados: a concentração do agente químico, o limite de tolerância detectado, as conseqüências da inalação, o ambiente de trabalho e o cumprimento da NR-22. O monitoramento do ar nestes locais é de vital importância para a saúde do trabalhador, através do qual poderá ser avaliada a concentração de poeira respirável e da sílica cristalizada, fazendo com que medidas preventivas e/ou redutivas sejam tomadas para solucionar o problema.
O cumprimento da NR-22 garante a prevenção da silicose, tratando sobre a obrigatoriedade do monitoramento do ar respirável e oferecendo meios para que as empresas estabeleçam um programa de prevenção destacando também os deveres dos empregadores e trabalhadores. A mineração é uma importante forma de extrativismo mineral, expondo o trabalhador à poeira, por isso, necessita de medidas que visem suprimir o risco e garantir a saúde, fazendo com que medidas de controle ambiental ajam na prevenção, diminuindo a poeira na fonte. A falta de conscientização quanto às conseqüências do risco ocupacional pode ser erradicada através de um trabalho de prevenção no âmbito da Engenharia de Segurança do Trabalho. A aplicação da NR-22, que traz grandes avanços na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais do setor de extração mineral também pode auxiliar, uma vez que orienta, tanto o empregador como o trabalhador para ações de prevenção que deverão ser implementadas nas mais diversas atividades da mineração, com reflexos positivos na melhoria das condições de trabalho e contribuindo para a redução de acidentes.
Fonte: www.protecao.com.br
29 abril 2008
28 de abril - dia mundial em homenagem às vítimas dos acidentes do trabalho
Resolvi retornar as postagens neste espaço, há muito tempo inativo. Infelizmente muitas das matérias passadas ainda são atuais. No dia 28 de abril - Dia Mundial em Homenagem às Vítimas doas Acidentes do Trabalho tods refletimos sobre esse problema de saúde pública, violência e vegonha imposta a toda sociedade.
Segundo a OIT - Organização Internacional do Trabalho, 4% do PIB - Produto Interno Bruto Mundial é gasto direta ou indiretamente com os Acidentes do Trabalho, ou seja, U$1,25 Trilhões de dólares. No Brasil isso soma cerca de 3R$ 30 bilhões de reais.
São milhões de acidentes todo ano, no Brasil cerca de 500 mil, segundo dados oficias, que esquecem muitos acidentes ocorridos no trabalho informal e público.
Segundo a OIT - Organização Internacional do Trabalho, 4% do PIB - Produto Interno Bruto Mundial é gasto direta ou indiretamente com os Acidentes do Trabalho, ou seja, U$1,25 Trilhões de dólares. No Brasil isso soma cerca de 3R$ 30 bilhões de reais.
São milhões de acidentes todo ano, no Brasil cerca de 500 mil, segundo dados oficias, que esquecem muitos acidentes ocorridos no trabalho informal e público.
18 julho 2007
Fábricas da Peugeot registram sexto suicídio em seis meses!
Invertia
- Últimas Notícias
Quarta, 18 de julho de 2007, 15h51
Fonte: Redação Terra
Fábricas da Peugeot registram sexto suicídio em seis meses
"Desde o início do ano, seis operários do grupo automobilístico francês PSA (Peugeot-Citroen) se suicidaram. Segundo a agência Ansa, o último caso ocorreu na segunda-feira, quando um dos funcionários tirou a própria vida na fábrica de Mulhouse, na Alsácia, região nordeste da França.
» Propaganda com cenas de suicídio gera protestos » Família acusa banco de ser responsável por suicídio
» Quatro em cada 100 bancários já pensaram em suicídio, diz estudo
O homem de 55 anos, pai de dois filhos e funcionário da empresa há 29 anos, não deixou nenhuma carta explicando os motivos do ato. Uma investigação foi aberta para o caso. O ministro francês do Trabalho, Xavier Bertrand, se disse "preocupado" e os sindicatos questionam sobre as condições de trabalho.
É o quinto operário que se suicida na fábrica de Mulhouse, enquanto o outro caso foi registrado na unidade da PSA de Charleville-Mezieres, em Ardenne, nordeste do país. Em uma carta, o funcionário indicou "as condições de trabalho e as fortes pressões" como as causas de sua morte.
Alguns dias atrás, em uma reunião do órgão interno de apoio psicológico da empresa, composto por um psiquiatra e um assistente social, que contou com a participação da direção e dos sindicatos, foi discutido um plano para prevenir o suicídio. Há duas semanas foi ativado um número de telefone para auxílio psicológico, disponível 24 horas por dia, que permite aos funcionários do grupo exprimir seus problemas.
"Se um trabalhador tem um problema, pessoal ou profissional, pode telefonar e falar com psicólogos de fora da empresa", explicou a direção da PSA Peugeot-Citroen, que disse estar "profundamente comovida e chocada".
"Hoje domina o individualismo obstinado. Cada funcionário está em competição com o outro. Está constantemente com os dirigentes respirando em seu pescoço, os quais estão por sua vez também sob pressão. Nas empresas, desapareceu qualquer forma de humanidade, e não existe nenhum espírito da família nem de amizade", disse Bruno Lemerle, do sindicato de direita CGT.
Mal-estar, senso de culpa e tensão são as principais denúncias dos sindicatos dos trabalhadores da empresa. Para eles, o problema "será resolvido pela base". Há alguns anos domina na empresa um "clima de incerteza", ligado às ameaças de deslocamento e ao desinteresse por atestado de doença, além da "concorrência entre os jovens engenheiros e os velhos técnicos".
Também na sede de Guyancourt da Renault, após três suicídios e uma tentativa, ocorridos nos últimos cinco meses, a direção decidiu lançar um amplo plano de reorganização dos serviços para tentar solucionar problemas ligados ao trabalho.
Após o terceiro suicídio ocorrido nos últimos seis meses na central nuclear de Chinon, o quarto em dois anos, o grupo Eletricidade da França (EDF) anunciou a criação de uma "comissão de escuta e compreensão" para seus empregados.
MORTE POR ACIDENTE DE TRABALHO NO VÔO TAM JJ3054
As notícias sobre o acidente aéreo ocorrido no dia de ontem, 17 de julho em São Paulo, escondem mais uma vez uma realidade que vitima muitas pessoas, o acidente do trabalho.
Obviamente não se trata de acidente de trabalho típico para a maioria das pessoas que estavam dentro da aeronave, porém para muitas delas sim.
Dentro e fora da aeronove, morreram trabalhadores trabalhando.
O estabelecimento dessa relação é importante do ponto de vista didático, mas também moral, para que possamos aproveitar momento tão triste para tantas familias e honrar o nome dos mortos.
Eram advogados, empresários, executivos, operários, funcionários da empresa aérea, piloto e co-piloto, professores, que estavam em situação de trabalho ou indo realizar alguma atividade laboral representando suas empresas em seminários, reuniões, audiências ou mesmo aqueles que estavam em terra e foram atingidos, estavam trabalhando.
A matéria acima fala de trabalhadores se suicidando na fábrica da empresa Pegeout na França, provavelmente motivados pelos métodos de gerenciamento do trabalho implantados, que desconhecem a condição humana. Pressões das chefias, a perfeição sob pena de punição, o estimulo da competição entre os funcionários, provavelmente sejam motivos de tanta infelicidade.
Os profissionais da segurança do trabalho, em especial aqueles que encaram a questão prevencionista com a devida seriedade, devem enfrentar esse grande acidente na perspectiva dos reais motivos dos acidentes que na sua maioria são: descumprimento de normas técnicas, falta de condições de trabalho (excesso, falta de treinamento, desrespeito às condições humanas (pilotos longe de suas familias muito tempo,por exemplo), etc, mas nunca privilegiar a falha humana como principal fator como sempre é divulgado, quem sabe no máximo contribuinte.
AS VITIMAS DO ACIDENTE, TRABALHADORES, DEVEMOS ELEVAR NOSSAS MAIORES CONSIDERAÇÕES E RESPEITO E A SEUS FAMILIARES NOSSOS SENTIMENTOS E UM PEDIDO DE DESCULPAS POR, COM TAMANHA INTELIGÊNCIA, TECNOLOGIA E DINHEIRO QUE TÊM AS EMPRESAS AÉREAS E OS GOVERNOS, PRECISEMOS COLOCAR EM RISCO VIDAS HUMANAS PELOS INTERESSES ECONÔMICOS.
Por Gerson Rocha
17 julho 2007
MAIS UM CASO DE INDENIZAÇÃO POR DOENÇA RELACIONADA COM O TRABALHO
Infelizmente se faz necessário divulgar mais um caso de condenação de uma empresa para que reduza o sofrimento que restou provado ter sofrido uma trabalhadora em decorrência de condições de trabalho ilegais e adoecedoras.
Dessa vez foi a Caixa Econômica Federal na Bahia, que por oferecer durante 22 anos condições de trabalho distantes das normas de ergonomia, deixou uma funcionária inválida para o trabalho.
Reflitamos então sobre a importância da prevenção de acidentes e doenças e da ação moral e ética dos profissionais da Saúde e Segurança do Trabalho, muito especialmente o Técnico de Segurança do Trabalho.
Por Gerson Rocha
A matéria é do Site Terra, conforme segue abaixo:
"Invertia
- Últimas Notícias
Terça, 17 de julho de 2007, 13h13
Fonte: Redação Terra
Justiça
Caixa terá de pagar R$ 240 mil por invalidez de ex-funcionária
A Caixa Econômica Federal foi condenada a pagar R$ 240 mil a uma ex-funcionária, aposentada por invalidez. De acordo com a Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, o banco é responsável pela situação atual da ex-empregada da cidade de Salvador, que teria trabalhado por 22 anos "em condições impróprias, utilizando mobiliário inadequado, em posições anti-ergonômicas, causando-lhe grave e irreversível moléstia".
O site do Tribunal Superior do Trabalho informou que a Caixa apelou de uma primeira decisão, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (Bahia). A empresa alegou que a lesão por esforço repetitivo poderia ter sido causado por fatores genéticos. Mas a Justiça entendeu que o dano sofrido foi sim de responsabilidade da instituição financeira.
O banco ainda alegou que possui um plano de prevenção de riscos para seus funcionários, desde 1998. Contudo, a ex-empregada ingressou na Caixa em 1976, fato que fez com que a Justiça concluísse que esta medida tomada pela instituição não aconteceu em tempo hábil de evitar os danos à ex-funcionária.
Laudo médico apresentado pela ex-funcionária comprova que ela sofria de lesões nos músculos, tendões, articulações e nervos dos braços e pescoço provocados por movimentos repetitivos. A trabalhadora se aposentou por invalidez em 2000."
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200707171613_RED_37964859
Marcadores:
Acidentes do Trabalho,
Doenças do Trabalho,
Reparação de Danos
09 julho 2007
Banco paga R$ 80 mil por doença de funcionária
Esta matéria foi publicada no seguinte endereço:
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200707091813_RED_37583092
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o banco Santander Meridional S/A a pagar R$ 80 mil por danos morais a uma ex-empregada que desenvolveu tendinite em função de suas atividades profissionais.
Segundo o site do TST, a funcionária foi contrada em Chapecó (SC) e posteriormente transferida para Florianópolis. Ela trabalhou durante 13 anos para o banco.
A funcionária exerceu durante uma década atividades como datilografia, manuseio constante de calculadora e de carimbo, digitação e serviços de caixa, começou a apresentar problemas de saúde, como tendinite de punho, dores crônicas e limitação de movimentos, caracterizados, mediante laudo médico, como doença profissional do tipo LER (lesão por esforço repetitivo).
Após se afastar para tratamento, a trabalhadora foi despedida, e ajuizou ação contra o banco, requerendo indenização por danos morais e lucros cessantes.
O juiz da 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis (SC) acolheu parcialmente a ação trabalhista e condenou o banco ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 80 mil, além dos honorários advocatícios.
A instituição financeira recorreu e obteve do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) a reforma da sentença, o que levou a bancária a apelar ao TST.
O relator do processo, ministro Renato de Lacerda Paiva, apontou que o TRT/SC não considerou que a bancária conseguiu provar que o empregador foi omisso e negligente, por não ter adotado quaisquer providências no sentido de evitar o desenvolvimento de doença profissional, e que não havia na empresa programa de prevenção de LER/DORT, nem foram disponibilizados equipamentos ergonômicos.
O ministro deferiu o pedido de indenização por estarem presentes todos os elementos que deram origem aos danos morais, especialmente o nexo de causalidade entre a conduta "reconhecidamente ilícita do empregador e o dano alegado".
Assinar:
Postagens (Atom)